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Governo do RS transfere controle da Sulgás para a Compass Gás & Energia

Governo do RS transfere controle da Sulgás para a Compass Gás & Energia

Compass foi a vencedora do leilão de privatização realizado em outubro do ano passado.


Por Thays Silva 04/01/2022 - 16h27

R$ 927.799.896 foi a oferta da Compass Gás & Energia em outubro de 2021. A empresa foi a vencedora do leilão de privatização do controle da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul, a Sulgás.

A cerimônia de assinatura do contrato de transferência ocorreu na segunda-feira (3), no palácio Piratini. A Sulgás, que atua no mercado desde 1993 como sociedade de economia mista, tem na sua composição de capital social, a partir de agora, a Compass com os 51% arrematados do Governo do Estado e os demais 49% que são da Petrobras Gás s/a, a Gaspetro.

Para o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o Brasil precisa ter mais fontes de suprimento de gás e atrair mais investimentos.

“Este é o primeiro gargalo do mercado que precisa ser destravado nacionalmente, que é a capacidade de suprimento, ou seja, de onde vem esse gás. O gás que alimenta principalmente o Rio Grande do Sul é do gasoduto Brasil-Bolívia e isso tem uma limitação. A gente espera que o país consiga avançar nos próximos anos a partir de parcerias com a Argentina, por exemplo. Isso pode significar uma nova oportunidade para, aí sim, virem novos investimentos para ampliar no número de consumidores”, disse Leite.

Com a privatização da Sulgás já se confirma um plano de investimentos em torno de R$ 300 milhões em 5 anos e também a melhoria e ampliação do serviço oferecido.

“O nosso plano de investimento se mantém. Nós temos uma expectativa de quase R$ 300 milhões nos próximos 3 a 5 anos. Claro que sempre podem existir novas oportunidades para novos investimentos à medida que a gente conseguir destravar opções de aumentar o suprimento pro Estado e, aí sim, expandir de maneira mais agressiva a nossa rede”, informou o presidente da Sulgás, Carlos Colón.

O CEO da Compass, Nelson Gomes Neto, explicou que a venda da empresa não causará mudanças nos investimentos.

“Essa troca de controle acionário de uma companhia não significa uma ruptura. Muito pelo contrário. No caso da Sulgás, a nossa entrada significa uma continuidade do que já se vinha sendo planejado pelo Governo do Estado como acionista e os demais acionistas”, disse.

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